Arrendar casa está mais caro em 6 capitais de distrito em maio, com Funchal (5,3%) a liderar a lista, mostra estudo do idealista.
Num momento em que comprar casa com recurso a crédito habitação está cada vez menos apetecível dada a subida das taxas Euribor, as mudanças nos limites de prazos consoante a idade e a queda do poder de compra devido à inflação, o mercado de arrendamento torna-se ainda mais uma opção para as famílias portuguesas. Mas à semelhança das casas à venda, o preço das casas para arrendar continua a subir, tendo dado o salto de 1,2% em maio face ao mês anterior, mostram os dados do índice de preços do idealista. Arrendar casa tinha um custo mediano de 11,2 euros por metro quadrado (euros/m2) no final do mês de maio. Já em relação à variação trimestral, a subida foi de 2,6% e à anual de 1,7%.
Em que cidades está mais barato arrendar casa?
Em maio, o preço das casas para arrendar subiu em seis capitais de distrito face ao mês anterior, com Funchal (5,3%) a liderar a lista. Seguem-se Aveiro (4,3%), Lisboa (2%), Porto (1,4%), Santarém (1,3%) e Leiria (1%).
Por outro lado, as rendas das casas desceram em Viseu (-9,5%), Coimbra (-4,5%), Ponta Delgada (-2,1%), Braga (-2%), Viana do Castelo (-1,7%), Faro (-0,6%) e Setúbal (-0,6%).
Lisboa continua a ser a cidade onde é mais caro arrendar casa: 14,2 euros/m2. Logo a seguir está o Porto (11,1 euros/m2) e o Funchal (10,3 euros/m2), que ocupam o segundo e terceiro lugares, respetivamente. Seguem-se Faro (9 euros/m2), Aveiro (8,6 euros/m2), Setúbal (8,5 euros/m2), Coimbra (7,5 euros/m2) e Ponta Delgada (6,8 euros/m2).
Já as cidades mais económicas para arrendar uma casa são Viseu (5,1 euros/m2), Santarém (5,6 euros/m2), Viana do Castelo (6,1 euros/m2), Leiria (6,4 euros/m2) e Braga (6,5 euros/m2).
Rendas estão 1,8% mais caras no distrito de Lisboa e -0,1% mais baratas no distrito do Porto
Dos distritos e ilhas analisadas, os preços das casas para arrendar subiram em Faro (3,9%), Santarém (3,2%), Vila Real (3%), Castelo Branco (2,5%), Ilha da Madeira (2,4%), Ilha de São Miguel (1,9%), Lisboa (1,8%), Leiria (0,9%) e Setúbal (0,7%). E, em sentido contrário, as rendas das casas desceram em Viana do Castelo (-3,5%), Coimbra (-2,95), Braga (-1,9%), Viseu (-0,6%), Aveiro (-0,3%) e Porto (-0,1%).
O ranking dos distritos mais caros para arrendar casa é liderado por Lisboa (13,4 euros/m2), seguido por Faro (10,9 euros/m2), Porto (9,9 euros/m2), Ilha da Madeira (9,7 euros/m2), Setúbal (9,1 euros/m2), Viana do Castelo (7,2 euros/m2), Coimbra (7,2 euros/m2) e Ilha de São Miguel (7,2 euros/m2). Segue-se Aveiro (6,9 euros/m2), Leiria (6,8 euros/m2), Braga (6,7 euros/m2).
Os preços mais económicos para arrendar casa em maio encontram-se em Vila Real (4,4 euros/m2), Viseu (5,1 euros/m2), Castelo Branco (5,5 euros/m2) e Santarém (5,7 euros/m2).
Preço das casas para arrendar sobe na maioria das regiões portuguesas
Durante o mês de maio, os preços das casas para arrendar desceram em apenas duas regiões. A liderar as descidas, encontra-se o Norte (-0,6%), seguido pelo Alentejo (-0,2%). Por outro lado, as rendas subiram no Algarve (3,9%), na Região Autónoma da Madeira (2,5%), Área Metropolitana de Lisboa (1,7%), Região Autónoma dos Açores (0,5%) e Centro (0,1%).
A Área Metropolitana de Lisboa, com 13,0 euros/m2, continua a ser a região mais cara para arrendar uma habitação, seguida pelo Algarve (10,9 euros/m2), pela Região Autónoma da Madeira (9,7 euros/m2) e pelo Norte (9,2 euros/m2). Do lado oposto da tabela encontra-se o Centro (6,6 euros/m2), a Região Autónoma dos Açores (6,9 euros/m2) e o Alentejo (7,7 euros/m2) que são as regiões mais baratas para arrendar uma casa.
Índice de preços imobiliários do idealista
Para a realização do índice de preços imobiliários do idealista, são analisados os preços de oferta (com base nos metros quadrados construídos) publicados pelos anunciantes do idealista. São eliminados da estatística anúncios atípicos e com preços fora de mercado.
Incluímos ainda a tipologia “moradias unifamiliares” e descartamos todos os anúncios que se encontram na nossa base de dados e que estão há algum tempo sem qualquer tipo de interação pelos utilizadores. O resultado final é obtido através da mediana de todos os anúncios válidos de cada mercado.
Fonte: Idealista
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