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Foto do escritorRafaella Galardo

Casas para arrendar estão 1,2% mais caras em maio

Arrendar casa está mais caro em 6 capitais de distrito em maio, com Funchal (5,3%) a liderar a lista, mostra estudo do idealista.

Num momento em que comprar casa com recurso a crédito habitação está cada vez menos apetecível dada a subida das taxas Euribor, as mudanças nos limites de prazos consoante a idade e a queda do poder de compra devido à inflação, o mercado de arrendamento torna-se ainda mais uma opção para as famílias portuguesas. Mas à semelhança das casas à venda, o preço das casas para arrendar continua a subir, tendo dado o salto de 1,2% em maio face ao mês anterior, mostram os dados do índice de preços do idealista. Arrendar casa tinha um custo mediano de 11,2 euros por metro quadrado (euros/m2) no final do mês de maio. Já em relação à variação trimestral, a subida foi de 2,6% e à anual de 1,7%.


Em que cidades está mais barato arrendar casa?


Em maio, o preço das casas para arrendar subiu em seis capitais de distrito face ao mês anterior, com Funchal (5,3%) a liderar a lista. Seguem-se Aveiro (4,3%), Lisboa (2%), Porto (1,4%), Santarém (1,3%) e Leiria (1%).

Por outro lado, as rendas das casas desceram em Viseu (-9,5%), Coimbra (-4,5%), Ponta Delgada (-2,1%), Braga (-2%), Viana do Castelo (-1,7%), Faro (-0,6%) e Setúbal (-0,6%).


Lisboa continua a ser a cidade onde é mais caro arrendar casa: 14,2 euros/m2. Logo a seguir está o Porto (11,1 euros/m2) e o Funchal (10,3 euros/m2), que ocupam o segundo e terceiro lugares, respetivamente. Seguem-se Faro (9 euros/m2), Aveiro (8,6 euros/m2), Setúbal (8,5 euros/m2), Coimbra (7,5 euros/m2) e Ponta Delgada (6,8 euros/m2).


Já as cidades mais económicas para arrendar uma casa são Viseu (5,1 euros/m2), Santarém (5,6 euros/m2), Viana do Castelo (6,1 euros/m2), Leiria (6,4 euros/m2) e Braga (6,5 euros/m2).



Rendas estão 1,8% mais caras no distrito de Lisboa e -0,1% mais baratas no distrito do Porto


Dos distritos e ilhas analisadas, os preços das casas para arrendar subiram em Faro (3,9%), Santarém (3,2%), Vila Real (3%), Castelo Branco (2,5%), Ilha da Madeira (2,4%), Ilha de São Miguel (1,9%), Lisboa (1,8%), Leiria (0,9%) e Setúbal (0,7%). E, em sentido contrário, as rendas das casas desceram em Viana do Castelo (-3,5%), Coimbra (-2,95), Braga (-1,9%), Viseu (-0,6%), Aveiro (-0,3%) e Porto (-0,1%).


O ranking dos distritos mais caros para arrendar casa é liderado por Lisboa (13,4 euros/m2), seguido por Faro (10,9 euros/m2), Porto (9,9 euros/m2), Ilha da Madeira (9,7 euros/m2), Setúbal (9,1 euros/m2), Viana do Castelo (7,2 euros/m2), Coimbra (7,2 euros/m2) e Ilha de São Miguel (7,2 euros/m2). Segue-se Aveiro (6,9 euros/m2), Leiria (6,8 euros/m2), Braga (6,7 euros/m2).


Os preços mais económicos para arrendar casa em maio encontram-se em Vila Real (4,4 euros/m2), Viseu (5,1 euros/m2), Castelo Branco (5,5 euros/m2) e Santarém (5,7 euros/m2).


Preço das casas para arrendar sobe na maioria das regiões portuguesas


Durante o mês de maio, os preços das casas para arrendar desceram em apenas duas regiões. A liderar as descidas, encontra-se o Norte (-0,6%), seguido pelo Alentejo (-0,2%). Por outro lado, as rendas subiram no Algarve (3,9%), na Região Autónoma da Madeira (2,5%), Área Metropolitana de Lisboa (1,7%), Região Autónoma dos Açores (0,5%) e Centro (0,1%).


A Área Metropolitana de Lisboa, com 13,0 euros/m2, continua a ser a região mais cara para arrendar uma habitação, seguida pelo Algarve (10,9 euros/m2), pela Região Autónoma da Madeira (9,7 euros/m2) e pelo Norte (9,2 euros/m2). Do lado oposto da tabela encontra-se o Centro (6,6 euros/m2), a Região Autónoma dos Açores (6,9 euros/m2) e o Alentejo (7,7 euros/m2) que são as regiões mais baratas para arrendar uma casa.


Índice de preços imobiliários do idealista


Para a realização do índice de preços imobiliários do idealista, são analisados ​​os preços de oferta (com base nos metros quadrados construídos) publicados pelos anunciantes do idealista. São eliminados da estatística anúncios atípicos e com preços fora de mercado.


Incluímos ainda a tipologia “moradias unifamiliares” e descartamos todos os anúncios que se encontram na nossa base de dados e que estão há algum tempo sem qualquer tipo de interação pelos utilizadores. O resultado final é obtido através da mediana de todos os anúncios válidos de cada mercado.




Fonte: Idealista



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