O preço médio de vendas casas em Portugal fixou-se nos 372 mil euros em janeiro de 2022, um valor que foi o mais elevado face a todo o ano anterior, com exceção de dezembro (372.017 mil euros), mas que representa um aumento de 6,9% face a janeiro de 2020, quando o preço médio de venda da habitação era de 347.995 mil euros, de acordo com os dados do Barómetro da plataforma Imovirtual divulgados esta segunda-feira, 31 de janeiro.
Os distritos com maior crescimento do valor médio das casas em janeiro face ao mês anterior foram Évora, onde o preço aumentou 6,1% e atingiu os 262.293 mil euros, em comparação com os 247.197 mil euros de dezembro, seguindo-se Viseu, que subiu 5,1%, passando dos 176.549 mil euros para os 185.617 mil euros.
Em crescimento esteve também o distrito de Beja (5%), com um custo de venda de 147.388 mil euros em janeiro, enquanto Portalegre registou a maior quebra do valor médio (-2,3%), passando de 125.893 mil euros em dezembro para 122.997 mil euros em janeiro.
Em comparação com o período homólogo do ano passado, Évora voltou a ter o maior aumento do preço médio de venda (+34,7%), passando dos 194.801 mil euros em janeiro de 2021 para 262.293 mil euros em 2022. Seguiu-se a Região Autónoma da Madeira (+18%) e Setúbal (+15,2%), com a Guarda a manter-se, pelo oitavo mês, como o distrito com a maior quebra do valor médio relativamente ao período homólogo do ano passado (-5,9%), passando dos 119.444 mil euros em 2020 para os 112.365 mil euros em 2021.
Arrendamento caiu perto de 2%
Olhando para o segmento das rendas verificou-se uma ligeira diminuição de 1,9% do preço médio de arrendamento que se fixou nos 1.046 euros em janeiro, face aos 1.066 euros de dezembro. Face ao período homólogo de 2021, quando o valor médio se fixava em 1.029 euros, houve um crescimento ligeiro de 1,7%.
Em relação a janeiro de 2021, o valor médio das rendas aumentou em Viana do Castelo (+7,9%), com a renda a fixar-se nos 617 euros, seguido por Portalegre, com um aumento de 6,8% e uma renda de 391 euros. Já Bragança (-18,3%) apresentou a queda mais significativa da renda média em janeiro face a dezembro, que passou dos 437 euros para os 357 euros, seguindo-se Vila Real (-8,4%), com a renda a descer dos 511 euros para os 468 euros.
Face a janeiro de 2020, Viana do Castelo também apresentou o maior aumento das rendas (+19,8), subindo de 515 euros para 617 euros, seguido pelo Porto, com um crescimento de 19,2%, subindo de 868 euros para 1.035 euros em 2022.
Por sua vez, Beja foi novamente o distrito com maior quebra em janeiro (-31,9%) face ao mesmo mês do ano anterior, passando de 643 euros para os 438 euros.
Fonte: O Jornal Económico
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